quarta-feira, 27 de abril de 2016

terça-feira, 19 de abril de 2016

Nos últimos dias

Tirando o mau estar que continua instalado em todo o seu esplendor, na quinta feira caí. Escorreguei porque desde que estou grávida, para além dos sintomas TODOS que existem, ando mais desastrada do que é costume. Há anos que não me lembro de cair. Tinha de ser agora. É evidente que não aconteceu nada ao pequenote(nota) porque o meu instinto fez-me virar para o lado esquerdo. Já eu apanhei um valente susto e fiquei cheia de dores no corpo todo. E é isto. Uma beleza, portanto.
Hoje vou fazer a ecografia morfológica e estou em pulgas para descobrir finalmente se o que tenho a crescer aqui dentro é um rapazinho ou uma menina. Seja o que for, já sei que vou chorar de emoção e como uma desalmada quando descobrir. Chorar é coisa que tem acontecido com bastante frequência nos últimos meses. Com motivo mas sobretudo sem motivo. E é isto. 

domingo, 17 de abril de 2016

Porque é que decidi ser mãe?

Sei lá. A sério...sei lá... Apesar de ter sido uma decisão pensada, é daquelas decisões que não se sabe muito bem porque se tomam. Como é a primeira vez, não posso dizer que decidi ser mãe porque adoro a experiência ou porque um filho dá um sentido diferente à vida ou porque não há amor maior. Posso dizer que adoro crianças mas também já me disseram que não tem nada a ver. Por isso não sei...sei que quando penso na responsabilidade de educar uma criança, sinto um misto de encantamento e terror. Se por um lado me parece maravilhoso ver crescer uma pessoa que se gerou dentro de mim, vê-la transformar-se em alguém crescido com personalidade própria e com o poder de deixar este lugar um pouco melhor do que quando nasceu, por outro, temo o esforço medonho que é educá-la para os valores que considero fundamentais. O mundo sempre foi mau, é verdade. Mas agora...agora vou ser (sou) mãe e tudo ganha uma perspectiva diferente. Tudo se agigante....o medo que sejam maus para ele o medo que ele seja mau para o mundo. É estranho que este desafio que sei que me vai deixar noites sem dormir e com o coração cheio de dúvidas e me parece tão assustador é o que mais me fascina nisto de ser mãe. E isto já deve ser amor. 

terça-feira, 5 de abril de 2016

A primeira roupinha

Ainda não sabemos o sexo da criaturinha mas a avó Zélia já fez questão de providenciar a primeira roupinha que é só a coisa mais fofa de sempre!

Neck & Neck

segunda-feira, 4 de abril de 2016

A gravidez: essa fase tão bonita da vida de uma mulher. Só que não.

Se me perguntarem se estou a gostar de estar grávida a minha resposta será um imediato e decidido e gigante NÃO.  Tem sido horrível. Não vale a pena pintar isto com as cores do arco-íris. Dizem que gravidez não é doença (ah ah ah). Pois não. Não é. Mas é assim que me tenho sentido desde as oito semanas: doente.  Tendo em conta que estou com uma gestação de dezasseis semanas (mais coisa menos coisa) significa que há cerca de dois meses que tenho a sensação de ter sido dominada por um vudu poderosíssimo capaz de me arruinar a vida: enjoos (muitos, constantes e perturbadores), um cansaço gigante que me faz sentir incapaz de levar a vida, tonturas, dores de cabeça dia sim dia sim, uma azia que me deixa a arder, gengivites (até gengivites...quem tem gengivites na gravidez pelo amor de Deus?), alterações de humor que tanto me deixam histérica de alegria como deprimida e a chorar sem motivo...enfim...tudo de bom. "Ah isso é normal", dizem as pessoas entendidas na coisa...pois, está bem. Obrigada pela informação mas isso não diminui a sensação de ter sido esborrachada por um tractor. A minha esperança sempre foi que isto durasse "apenas" até aos três meses. A verdade é que já estou quase de vinte semanas e ainda não consegui largar o nausefe (bendito comprimidinho que ao menos me deixa ir trabalhar apesar de me dar uma moca de sono que me deixa a dormir em pé). 
Posto isto, tenho a dizer que a maternidade, para mim, não está a começar da melhor forma. Se há partes boas? Claro que sim (aposto que já estavam a chamar-me desnaturada e egoísta). A parte boa é tudo o resto...saber que o pequenino(a) está bem, que está a crescer, que tem mãozinhas, pézinhos, que o coração bate depressa, pensar no nome, pensar no quartinho, enfim...pensar que há uma vida a crescer aqui dentro (o que não deixa de ser perturbador, mas maravilhoso).