quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Avós

Os últimos dias têm sido duros. Entre noites mal dormidas (e não dormidas também), idas às urgências com o Pedro, diarreias, preocupações constantes e dores no corpo todo, não houve tempo para parar. Nem para pensar. Não tenho dormido mais de 4 ou 5 horas por noite, interrompidas pelos frequentes despertaras do Pedro. De manhã, levanto-me com a sensação de ter levado uma sova e vou trabalhar em piloto automático. Mas no meio deste caos de cansaço e de teste à resistência física e psicológica, temos a sorte imensa e indescritível de ter avós disponíveis que ajudam a tornar os dias (e as noites) mais leves e suportáveis quando o cansaço nos vence. Os anjos também existem aqui na terra e nós temo-los bem perto de nós. Ver o amor que existe entre o meu filho e os avós, podermos entregar-lhes o nosso maior tesouro, de olhos fechados e ir trabalhar com a certeza de que será tão amado por eles como por nós, não tem preço. E não é preciso esperar pelo dia dos avós ou pelo dia de aniversário de um deles para dizer isto...todos os dias são dias de agradecer...a eles pela ajuda enorme que têm dado e a Deus pela graça de os termos por perto.
E então se eles não estivessem, conseguiríamos? Claro que sim...tenho a perfeita noção de que, a maioria dos pais não tem este precioso suporte e também conseguem...mas isso ainda nos dá mais razões para sermos gratos. 

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