tag:blogger.com,1999:blog-41342108211967833502024-03-13T15:20:29.490-07:00Cenas de uma mãeHá quem diga que quando nasce um bebé, nasce uma mãe. Para mim, a maternidade começa no dia em que o teste dá positivo. Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-75771006755913932082018-10-15T04:35:00.000-07:002018-10-15T04:35:05.485-07:00Nó<div style="text-align: justify;">
Mais de um mês depois, o Pedro continua a chorar quando fica no colégio. </div>
<div style="text-align: justify;">
E no meu coração forma-se uma espécie de nó que desce até ao estômago e depois sobe até à garganta e lá permanece até ao momento em que, ao fim do dia, o abraço outra vez. Dizem que é mais difícil para nós do que para eles. Espero que sim. Espero mesmo que sim. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-87234070191456186592018-02-07T04:01:00.001-08:002018-02-07T04:01:14.986-08:00A minha primeira saída à noite após o Pedro (Yeah!) <div style="text-align: justify;">
Na passagem de ano, saí à noite!Sim, sim...pareço uma adolescente a anunciar ao mundo a primeira saída...Mas é que eu já não faço isto há precisamente 18 meses, altura em que fiquei em casa com gravidez de risco. A partir de então das pouquíssimas vezes que tentei fazer a loucura de pôr o nariz fora de casa para lá das 20:00h o Pedro acordou aos berros (literalmente aos berros) e acabei sempre em casa, na cama e com a sensação de que estava prisioneira para a vida toda dos sonos do meu filho. Na noite de passagem de ano, dei de mamar ao Pedro, adormeci-o e decidimos arriscar uma vez mais e deixá-mo-lo com os avós. E não é que correu bem? O miúdo não só não acordou como, segundo a descrição da minha mãe, dormiu como um pequeno texugo a noite inteira. Como é possível? Como assim a noite inteira se, comigo, não dorme mais do que 4 horas (e isto já é a loucura) seguidas? Não parei de olhar para o telemóvel a noite toda, na expectativa de receber uma chamada dos meus pais a implorar que fosse para casa e com o típico sentimento de culpa por ter deixado o meu filho em casa enquanto eu ia para a festa. Não recebi chamada nenhuma e de manhã, fui dar com ele bem disposto, sorridente e sem grande ressentimento por tê-lo deixado (pequeno ingrato!)...Quanto a mim, cheguei a casa relativamente cedo para uma noite de passagem de ano, mas tão estourada que acho que só volto a repetir a façanha outra vez, daqui a 18 meses. Já não tenho energia para aguentar tantas horas de pé a ver miúdas a cantar as canções todas de cor (pelos vistos já são "bué" antigas mas eu nunca as ouvi), a ter de gritar para me fazer ouvir, tal é o volume da música e a fingir que estou super contente quando na verdade, dói-me tudo e só me apetece chegar a casa, comer uma rabanada e ir dormir 24 horas seguidas. Portanto, a expectativa de dançar até de madrugada enquanto convivo alegremente com as minhas amigas de infância (não esteva lá nenhuma porque todas têm pequenas feras em casa a precisar delas) foi por água abaixo. Há coisas que têm piada no tempo certo e estas aventuras nocturnas, definitivamente, já a perderam. Portanto, a próxima saída não está agendada para breve...talvez no próximo dia 31 de Dezembro pense nisso. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-78691306441527239092018-02-07T03:05:00.001-08:002018-02-07T04:02:26.213-08:00Avós<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwuSB__L3UognggkkkM3yaCudP92z6Rw85SmY6FVIOio51lZfFjjyQ90BGvu-7eS0zrkHDsqwTh1YnYcMny6dSG8ndABxKS7NIPv4LwRsNeO3AZeMel1nfbPuJZ-t6LTXPhFnBGAuLnrQ/s1600/IMG_20171113_171610+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwuSB__L3UognggkkkM3yaCudP92z6Rw85SmY6FVIOio51lZfFjjyQ90BGvu-7eS0zrkHDsqwTh1YnYcMny6dSG8ndABxKS7NIPv4LwRsNeO3AZeMel1nfbPuJZ-t6LTXPhFnBGAuLnrQ/s640/IMG_20171113_171610+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Os últimos dias têm sido duros. Entre noites mal dormidas (e não dormidas também), idas às urgências com o Pedro, diarreias, preocupações constantes e dores no corpo todo, não houve tempo para parar. Nem para pensar. Não tenho dormido mais de 4 ou 5 horas por noite, interrompidas pelos frequentes despertaras do Pedro. De manhã, levanto-me com a sensação de ter levado uma sova e vou trabalhar em piloto automático. Mas no meio deste caos de cansaço e de teste à resistência física e psicológica, temos a sorte imensa e indescritível de ter avós disponíveis que ajudam a tornar os dias (e as noites) mais leves e suportáveis quando o cansaço nos vence. Os anjos também existem aqui na terra e nós temo-los bem perto de nós. Ver o amor que existe entre o meu filho e os avós, podermos entregar-lhes o nosso maior tesouro, de olhos fechados e ir trabalhar com a certeza de que será tão amado por eles como por nós, não tem preço. E não é preciso esperar pelo dia dos avós ou pelo dia de aniversário de um deles para dizer isto...todos os dias são dias de agradecer...a eles pela ajuda enorme que têm dado e a Deus pela graça de os termos por perto.</div>
<div style="text-align: justify;">
E então se eles não estivessem, conseguiríamos? Claro que sim...tenho a perfeita noção de que, a maioria dos pais não tem este precioso suporte e também conseguem...mas isso ainda nos dá mais razões para sermos gratos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-90011892809344842162018-01-06T04:48:00.000-08:002018-01-06T04:48:46.728-08:00Página 6 de 365Hoje fui trabalhar e deixei o Pedro em casa com os meus pais porque o Bruno também foi trabalhar. Sempre que isto acontece percebo a imensa sorte do meu filho, por ter avós tão presentes e tão disponíveis. E isto é um motivo mais do que suficiente para eu me sentir imensamente grata.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-46419270978025938942018-01-01T03:33:00.001-08:002018-01-01T03:33:24.743-08:00Balanço do anoDormi mal<br />
Não dormi nada<br />
Comprei casa<br />
Foi o ano do baptizado do Pedro<br />
Continuei a amamentar o Pedro (consegui passar os 12 meses de amamentação)<br />
Trabalhei muito<br />
Desmotivei muito<br />
Desiludi-me muito<br />
Descobri (admiti) que não estou bem e que as noites sem dormir fizeram estragos<br />
Decidi tratar disso.<br />
<br />
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<br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-43530876336902594622017-11-03T08:22:00.001-07:002017-11-03T08:22:10.144-07:00Antes de saber para onde vais, é preciso saberes onde estás.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-87372305314641920452017-09-30T03:01:00.001-07:002017-09-30T04:28:03.793-07:00Hoje, acordei triste<div style="text-align: justify;">
Ser mãe, ensinou-me a olhar para a vida de uma forma diferente. Aumentou em mim o amor mas também o medo. A paciência (para o meu filho) e a falta dela (para o mundo em geral e para a hipocrisia, em particular). Hoje o dia acordou cinzento e eu, acordei cansada, depois de uma noite mal dormida (aquilo do Pedro dormir a noite inteira, aconteceu uma vez...e nunca mais). E hoje, acordei assim meio cinzenta, como o dia...e a pensar como vou explicar ao meu filho a falsidade velada das pessoas. Como lhe vou explicar que vivemos, efectivamente, num mundo de egoísmo em que cada um só tem olhos para o seu próprio umbigo. Como lhe vou explicar que é preciso ser-se muito forte para não ir na corrente. Como lhe vou dizer que vale a pena ser bom, quando à nossa volta, tantas vezes, só vemos maldade. Pura maldade. Maldade refinadíssima, maquilhada e sorridente. Como o vou ensinar a manter-se íntegro e a lutar pela verdade, quando parece que, no final das contas, quem se safa é sempre quem mente mais, quem finge mais, quem pisa nos outros para sobressair...e o problema é que acaba mesmo por sobressair. Se calhar, é deste cansaço ou de uma série de situações que têm acontecido na minha vida nos últimos tempos...Ou se calhar, é só mesmo porque o dia acordou cinzento. Mas hoje, estou triste e com uma vontade enorme de ter o meu filho colado a mim...bem perto do meu coração...para protegê-lo deste mundo estúpido e cruel. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-54496945892482430582017-09-06T03:00:00.000-07:002017-09-07T03:33:53.016-07:00O primeiro dia de colégio ou "como deixar uma mãe com o coração em cacos"<div style="text-align: justify;">
Não me venham dizer que é normal, que acontece com todos, que é a vida, que é bom para o desenvolvimento dele. Já sei disso tudo, muito obrigada. Já sei mas de nada me serve saber quando, após duas horas de "adaptação", vou buscar o meu filho ao colégio e percebo que esteve a chorar compulsivamente durante, suponho eu, as duas horas que lá esteve. A educadora tentou acalmar-me ao dizer-me que "vou-lhe ser sincera, chorou um bocadinho"...mas "um bocadinho" é muito relativo e eu sei, pelos suspiros que se mantiveram durante muito tempo que foi "um bocadinho" bem grande. Não chorei. Peguei nele ao colo, dei-lhe maminha e, apesar dele não perceber nada, disse-lhe que a escola era um lugar bom com meninos queridos e que ia ser muito fixe, como se também estivesse a falar para mim própria. Mas à noite, sozinha, chorei o tempo que ele chorou porque pensar que ele está a sofrer por achar que foi abandonado, parte-me o coração em mil pedaços. Não estou a ver como vou fazer para o deixar lá outra vez. Sei que tem de ser, que é assim mesmo mas sabem que mais? Não devia ser. Não devia ser permitido este sofrimento. Não me perguntem por soluções porque não pensei nisso. Mas não devia ser assim. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-74093070082020616882017-08-01T09:06:00.000-07:002017-08-01T09:06:15.182-07:00AmamentarAntes do Pedro nascer e muito antes de engravidar, tinha uma ideia muito clara: quando tivesse um filho, iria amamentá-lo, o máximo tempo possível. Sempre soube que o leite materno é o melhor alimento que se pode dar ao bebé no primeiro ano de vida e em exclusividade nos primeiros seis meses. A par desta minha intenção firme, sabia de casos de muitas mulheres para quem amamentar foi horrível...ou porque o bebé não fazia bem a pega, ou porque sofreram horrores com mamilos gretados e mastites dolorosas, ou porque simplesmente, não gostaram da experiência. Isto causava em mim algum medo de que as coisas pudessem não correr tão bem como eu desejava...Felizmente,o meu bebé, que nasceu minúsculo (44 cm e 2,125 kg) o que faria supor alguma dificuldade nesta parte da amamentação, pegou na maminha como se já fizesse aquilo desde sempre. No início, era muito dorminhoco e adormecia facilmente...mas foi essa a única dificuldade que sentimos o que me levou a gostar cada vez mais desta experiência....ver o meu filho crescer saudável, sabendo que o alimento dele vinha de mim, foi das coisas mais bonitas que já me aconteceram enquanto mãe. Não consegui manter a exclusividade até aos 6 meses e (burrice e insegurança minha), comecei a introduzir a sopa aos 5 meses...hoje, após muita pesquisa e porque este tema é realmente algo que me fascina muito, não o faria. A natureza é muito sábia...e produz um alimento perfeito! A sociedade, e mais concretamente este consumismo estúpido, semeia nas mães medos ridículos e infundados...não raras vezes, oiço mulheres dizerem que deixaram de amamentar aos dois, três meses porque o leite "era fraco" ou porque "não tinham leite suficiente". O problema é que estes medos são reiterados pelos próprios profissionais de saúde e as mães, que querem dar o melhor aos seus bebés, acabam por ir na onda... Eu própria sofri pressões (ainda sofro, 11 meses depois) para deixar de amamentar. Com um bebé sempre abaixo do percentil 3, é muito, muito difícil não ceder...e apesar de as pessoas não fazerem por mal, é terrível estar constantemente a ouvir que o nosso leite já não alimenta, que é pouco e que assim a criança passa fome...mesmo sabendo que é tudo um disparate, comprovado pela ciência e afirmado por organismos que entendem efectivamente de nutrição e de crianças... Onze meses depois, continuo a amamentar o Pedro que continua abaixo do percentil 3 mas que é uma criança saudável a transbordar energia e que não me pega num biberão, copo adaptado ou copo normal de leite adaptado. Sim, já tentei dar-lhe leite adaptado porque o cansaço, às vezes é mais forte e passar uma semana sem dormir uma hora de sono seguida, é insano. No entanto, parei de tentar quando percebi que ele detestava aquilo...Depois até percebi que afinal ele passou uma semana a acordar tantas vezes porque estava a chocar uma infeçãozita no ouvido...Nada tinha a ver com fome mas lá está...acho que o nosso cérebro está tão contaminado com a ideia de que o leite materno pode não ser o melhor, que até eu, que acredito que sim, que é o melhor, me deixo levar por essas histórias. Atenção que não estou a criticar as mães que, fosse porque motivo fosse, não amamentaram ou deixaram de o fazer passado pouco tempo. Acredito mesmo que todas a mães querem o melhor para o seus filhos e que a amamentação tem de ser algo que faça sentido para a mulher...Para mim faz. Quero continuar a amamentar o Pedro o máximo de tempo possível porque sei que estou a dar-lhe o melhor de mim. Se tem desvantagens? Tem...não posso pensar em deixá-lo a dormir em casa dos avós, ou ficar longe dele muito tempo...mas o tempo passa tão depressa...parece que foi ontem que nasceu e já vai fazer um ano! Por isso, desconfio que em breve já será ele a querer ficar em casa dos avós ou de algum coleguinha da escola. Enquanto isso não acontece, aproveito cada segundo com ele e dou—lhe o melhor alimento que a natureza tão sabiamente produz, só para ele. Alem isso, amamentar não é só alimentar...é também dar amor, colo e aconchego...e isto é tão importante para um desenvolvimento saudável como o alimento. E às mamãs que querem amamentar e que por qualquer motivo não o fazem, só posso pedir que, por favor, não privem o vosso filho desta dádiva! Informem—se, não cedam e confiem que a natureza sabe o que faz.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-82085550467509054082017-07-10T07:58:00.000-07:002017-07-10T07:58:34.073-07:00Das raízes<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Miranda não é a cidade onde nasci mas morei lá grande
parte da minha vida. Depois, pela força da interioridade e como acontece com a
grande maioria do pessoal jovem, tive de sair para ir estudar. Estive no Porto
cinco anos e regressei a Trás-os-Montes (desta vez para Bragança) para exercer
a minha actividade profissional. Gosto de Bragança. Foi lá que conheci o meu
marido, foi lá que nasceu o meu filho, lá tenho grandes amigos e agora, a minha
casa. Mas no Sábado, aconteceu alguma coisa dentro de mim que nunca me tinha acontecido...pela
primeira vez, senti-me parte de um lugar...senti que afinal, Miranda, é o meu
lugar. Não sei se foi de cantar em mirandês as arribas, as flores e o
Douro...não sei se foi de me ver na Praça onde tantas vezes brinquei em
criança, rodeada de gente que me viu crescer...não sei se foi a noite amena de
julho rasgada pelo som da gaita de foles...senti que afinal todos temos um
lugar e que Miranda, é o meu. Esta clarividência aconteceu-me de uma
maneira tão inesperada como bonita...</span><span style="text-align: start;">trinta e dois anos depois. Miranda é uma cidade pequena de
tamanho mas grande de tradições e de beleza. Miranda tem alma. Tem raiz.
Miranda fala uma língua doce e musical. Miranda tem música. Miranda é música.
Miranda é apenas mais um lugar do mundo...mas é o meu lugar. E apesar de termos
sempre a tendência de apontar defeitos às pessoas que são da nossa convivência,
não posso dizer que em Miranda há pessoas piores que noutros lugares...apenas
que há pessoas... capazes de coisas más mas também de coisas muito boas e muito
belas. Pessoas de coração grande e generoso. Gente lutadora, aguerrida e com
vontade de fazer melhor. Gente que se destaca </span><span style="text-align: start;">em várias áreas e
que me enche de orgulho e de gratidão. No Sábado, olhei para o meu filho que
dormia no colo do avô e pensei que quero muito que ele sinta também esta
pertença. Quero que ele cresça a saber que pode voar mas que tem uma raiz que o
prende a um passado e a uma história da qual ele faz parte. E quero que um dia,
quem sabe, numa qualquer noite de julho ele sinta o mesmo respeito e gratidão
que eu senti ao saber que afinal, posso correr o mundo que haverá sempre um
lugar onde posso voltar e sentir-me em paz por saber que regressei a casa. <o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-10428680000600477652017-06-29T07:14:00.003-07:002017-06-29T07:17:26.055-07:00FARTA, FARTA, FARTA<div style="text-align: justify;">
Se deito o meu filho quando tem sono, estou a habituá-lo mal. Se o deito tarde "isso não é hora das crianças irem dormir". Se lhe dou mama, o menino passa fome porque o leite já não é suficiente. Se não lhe dou mama sou uma cabra egoísta que não penso no meu filho e apenas no meu bem estar. Se lhe dou açúcar antes dos 2 anos, olha que raio de exemplo vindo de uma nutricionista, se não lhe dou açúcar coitadinho do menino todas as crianças comem e tu também comeste e não morreste por isso. Se peço ajuda para cuidar do meu filho sou uma fraca porque "as outras mulheres também cuidaram dos delas, que remédio tiverem e faziam tudo incluindo limpeza geral à casa, brincadeiras de estimulação cognitiva com os filhos, ascensão na carreira, depilação e yoga, Se não peço ajuda, tenho a mania que tenho super poderes e sou uma orgulhosa do caraças. Se ponho o miúdo a dormir comigo estou a habituá-lo mal. Se o ponho a dormir na cama dele, não dorme nem ele nem eu e ando em piloto automático o dia todo. Se ando em piloto automático o dia todo, sou fraca e não aguento nada. Se o ponho a dormir comigo, consigo dormir e ando bem no dia seguinte, não tenho razão de queixa que o meu filho dorme a noite toda. Se o levo a um pediatra particular, sou uma exagerada que a criança está a ser acompanhada no público e não há necessidade de mais. Se não o levo, não sou prudente porque é sempre bom pedir uma segunda opinião. Se o meu marido não tem trabalho é um desocupado. Se arranja trabalho à noite e dorme de dia não pode dormir tanto de dia que tem de estar com o filho e ajudar em casa. Se não dorme de dia e não consegue trabalhar à noite e é despedido é um desocupado que não se preocupa com a família. Se estou a escrever isto é porque tenho tempo de sobra. Exacto. É isso mesmo. Tenho tempo de sobra, estou absolutamente feliz e realizada e só me queixo porque não tenho mais nada que fazer. Porque eu e o meu marido somos uns desocupados. Uns parasitas da sociedade. Um tiro ao lado da criação. Tivemos a sorte de ter um filho e agora estamos a tentar ser bons pais. Mas não estamos a conseguir. Fazemos tudo errado. Tudo errado. Mas ainda assim (e muito obrigada pela preocupação) lamento informar...NINGUÉM tem nada a ver com isso.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-83085287026593871432017-06-03T07:18:00.001-07:002017-06-03T07:18:50.560-07:00Fingir...<div style="text-align: justify;">
...que estamos bem, que somos felizes, que somos perfeitas, que não precisamos dormir nem comer nem apanhar sol, que não nos importamos de tomar banhos de cinco minutos e de não ter tempo sequer de secar o cabelo, que conseguimos engolir tudo em seco com um sorriso, mesmo comentários estúpidos e despropositados de gente estúpida e despropositada que não faz a mínima ideia e mesmo assim sermos estáveis e bem sucedidas, que aguentamos tudo porque somos muito fortes, que somos muito fortes e que não choramos, que só sorrimos porque só temos motivos para sorrir. </div>
<div style="text-align: justify;">
Fingir que está sempre tudo bem pode ser cansativo. Fingir que não somos gente de carne e osso e que não quebramos, mesmo que sintamos em nós o maior amor do mundo... mesmo que ser mãe seja a maior dádiva. Mesmo que, pelos nossos filhos, valha tudo...mesmo assim, é cansativo. Não me apetece fingir. Não tenho forças para fingir. Estou cansada, estou muito cansada. Estou extremamente cansada e ser mãe também é isso. Não me apetece fingir que está tudo bem. O meu coração está bem..nunca amou assim. O meu corpo não. O meu corpo dói. Dói todo. Tenho sono, estou cansada, não tenho energia. E que mal há nisso? Sou mãe. Quem não entender, quem ousar criticar, quem me chamar fraca, é porque não sabe do que fala. Ou porque está a fingir. Ou porque é muito, muito forte. Eu não. Eu sou fraca. E sou mãe. E não me apetece fingir. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-90138850016896313312017-05-22T03:51:00.000-07:002017-05-22T03:51:31.780-07:00Dos sonos e de como ser mãe pode ser cansativo. <div style="text-align: justify;">
O Pedro dorme mal. Muito mal. Adormece por volta das 20:00h, mas tem de estar na minha cama, com tudo escuro, em silêncio absoluto e comigo ao lado. Adormece após muito choro, muita maminha e com a cara colada à almofada do pai. Acorda passado pouco tempo e se sente que eu não estou na cama arma um berreiro que acorda a vizinhança inteira. Depois, vai acordando durante a noite, várias vezes como se fosse assolado por sonhos maus e eu lá vou fazendo o que posso...dou-lhe maminha (que ele já não quer com tanta frequência por isso que ninguém me venha dizer que ele está "viciado na mama" que isso é um disparate perfeito, os bebés não se viciam, têm necessidades), faço-lhe festinhas na cara, colo-me a ele e pronto...lá adormece outra vez. Só me posso virar para o outro lado quando sei que está a dormir profundamente. Há vezes (raríssimas) em que dorme três horas seguidas e isto para mim é muito melhor do que uma tarde à beira mar a beber caipirinhas. E é isto toda a noite, há muito tempo (meses?). Há manhãs, como a de hoje, em que acordo como se tivesse levado uma carga de porrada...dorida, atordoada, desorientada e a perguntar a mim mesma, como é que eu ainda aguento. Então, o meu filho acorda, sorri para mim e tenho nesse sorriso a resposta a esta pergunta. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-87534042984783253532017-05-08T03:16:00.000-07:002017-05-08T03:16:38.641-07:00O que ser mãe já me ensinou<div style="text-align: justify;">
1. O amor existe. Eu já sabia disto antes de ser mãe, mas agora, conheço o amor louco. O amor doido. O amor arrebatador. O amor sem estribeiras. </div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div>
<div style="text-align: justify;">
2. Consigo viver com menos (muito, muito menos) do que oito horas de sono por noite.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
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<div style="text-align: justify;">
3. Os problemas resolvem-se um por um. Um de cada vez. Sem stress. Se o meu filho só quer dormir na minha cama ok. Isto poderá ser um problema mas só quando ele tiver de dormir na cama dele. Por enquanto o que importa é que ele durma. Isto aplica-se a tudo na vida. </div>
</div>
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<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div>
<div style="text-align: justify;">
4. Amamentar é das coisas mais bonitas que já me aconteceu.</div>
</div>
<div>
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<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
5. As pequenas coisas da vida (pequenas mesmo, tipo beber um café quando acordo) ganham uma importância fenomenal quando não tens mais do que 5 minutos para ti o dia inteiro. Espera...5 minutos talvez seja um exagero. </div>
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<div>
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<br /></div>
</div>
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6. O sorriso do meu filho é a coisa mais maravilhosa do mundo.</div>
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<br /></div>
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7. As coisas que eram realmente importantes antes de ser mãe, afinal, não são tão importantes assim, perto da importância que ganhou, fazer o meu filho feliz. </div>
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8. Dormir oito horas seguidas é uma dessas coisas.</div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-39641738746299533972016-11-05T05:51:00.001-07:002017-01-15T08:04:42.812-08:00<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Há dois meses, no dia 5 de Setembro de 2016, às nove e quarenta e cinco o Pedro nasceu. Depois de uma gravidez complicada, em que o pequeno quis vir ao mundo duas vezes antes de chegar o tempo certo e como se dissesse "ai não me deixaram nascer quando quis? Pois agora sou eu que não quero" decidiu sentar-se, como quem espera, e teve de nascer de cesariana. Com trinta e oito semanas e quatro dias, numa segunda feira de calor, conheci pela primeira vez os quarenta e quatro cent</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">ímetros e meio de gente que arrebataram o meu coração para sempre. Não sei explicar o que me aconteceu quando o ouvi chorar pela primeira vez. Só sei que naquele instante, o mundo inteiro, deixou de ter importância porque o meu mundo passou a estar inteirinho naqueles olhos grandes, pretos como o céu da noite em que se acendem milhões de estrelas. E um amor enorme, maior do que esse céu, apoderou-se de mim e entranhou-se-me na pele como uma tatuagem que, tive a certeza no momento em que o conheci pela primeira vez, seria para sempre. Como nas histórias mais bonitas. Um amor para sempre. Para lá do tempo e do espaço. Dois meses depois, não imagino a minha vida sem esse amor. Tudo é pobre comparado com o que sinto ao tê-lo nos braços. Deus é sempre demasiado bom, mas desta vez, caprichou. Acho até que não merecia um presente destes. Na verdade, olhando ao tamanho deste amor, ninguém merece.<br />Pedro, significa pedra. A pedra que hoje, apesar do cansaço e das noites mal dormidas, me segura a esperança e me faz querer, a cada dia que passa, transformar o meu coração num coração melhor e tornar o mundo num lugar bonito onde seja possível ver o céu inteiro nos olhos de uma criança.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-33878194146657005652016-08-01T09:30:00.000-07:002016-08-01T09:30:10.469-07:00Últimos desenvolvimentos<div style="text-align: justify;">
Às 27 semanas, do alto do seus 800 gramas, o Pedro achou por bem que estava na altura de nascer. Não se sabe o que despoletou nele esta súbita vontade de vir ao mundo (muito) antes do tempo que seria suposto mas eu desconfio que a minha barriga deixou de ser um lugar agradável para um bebé. Para além dos meses de gravidez anteriores, marcados por tudo o que é mau, os níveis de stress a que fiquei sujeito durante essa semana, foram a gota de água. No dia 15 de Junho, acordei com a barriga dura como uma pedra mas pensei que aquilo era só ele a crescer. Eram contracções. Só descobri isso à noite quando a Carla, uma amiga enfermeira com experiência nestas coisas, me aconselhou a ir à urgência. Desde esse dia que, após uns dias de internamento a tomar umas coisas para que o Pedro aguentasse cá dentro, estou em "repouso absoluto" e a rezar para que ele fique por cá mais uns tempos. Nas primeiras duas semanas depois de vir do hospital, dormia quase 24 horas por dia, tal era o meu cansaço e achei que aquele descanso forçado era uma bênção! E foi mesmo! Mas após esse tempo, começou o martírio. Dias inteiros fechada em casa a fazer passeios da cama para o sofá e do sofá para a cama e com a sensação que o raio do miúdo ia cair a qualquer momento. Ainda fui internada mais uma vez e desde então para cá, apesar do calor infernal que tenho sentido, a coisa está mais calma. Não tem sido nada fácil mas dizem que quando o tiver nos braços, tudo se esquece. E a vontade de o ter cresce de dia para dia. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-43895883707648165182016-06-09T07:34:00.001-07:002016-06-09T07:34:29.648-07:00A barriga que não pára de crescer<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Até aos 5 meses, a minha barriga não se notava. Ninguém diria, à vista desarmada, que eu estava grávida. DE UM DIA PARA O OUTRO (não estou a exagerar) ela começou a crescer exponencialmente. Tenho até a sensação que ela cresce DE HORA A HORA. Não sei onde irá isto parar mas temo, um dia destes, ao levantar-me de manhã, cair para frente com o peso.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwDe_L1GJU1VPm9K-OFaQ3MMtiR4xB9N28eRHbeK57emfb409LeFuJ6-ViB_nrTYP0pw6W8JD2zMCNJIxY2hQFHb_rsaeN3o3wyCGJkxPlj-jQJzOZG-sc3MxjUJNxAoLqLF4vwMiQZtM/s1600/13254263_10209372088920361_6964080552318101994_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwDe_L1GJU1VPm9K-OFaQ3MMtiR4xB9N28eRHbeK57emfb409LeFuJ6-ViB_nrTYP0pw6W8JD2zMCNJIxY2hQFHb_rsaeN3o3wyCGJkxPlj-jQJzOZG-sc3MxjUJNxAoLqLF4vwMiQZtM/s320/13254263_10209372088920361_6964080552318101994_n.jpg" width="256" /></a></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-44350994391860176342016-05-25T04:49:00.000-07:002016-05-25T04:49:54.142-07:00FOME<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicolWzaXT1kREZRGDfllaG8zlx415kOMCE4wUa5R4dZJHSbsOpIJQErPwF08WJtfkJCu2f4kYqhPSF8lK59bpm6JGXJLaSnhE6K9vm94BLPxY2G3bfFvfMUe39zv5E4bQ4paS-_sMvV4A/s1600/fome_dest.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicolWzaXT1kREZRGDfllaG8zlx415kOMCE4wUa5R4dZJHSbsOpIJQErPwF08WJtfkJCu2f4kYqhPSF8lK59bpm6JGXJLaSnhE6K9vm94BLPxY2G3bfFvfMUe39zv5E4bQ4paS-_sMvV4A/s400/fome_dest.jpg" width="400" /></a></div>
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É esta a palavra de ordem dos meus dias. Os enjoos passaram (yeaaaaah!!!! Juro que pensei que isto ia ser para a vida inteira) e agora sou atacada por uma fome inacreditável. De manhã, durante o dia inteiro, de madrugada. Só uma fome imensa e avassaladora. Tento comer muitas vezes por dia e tenho sempre à mão fruta, pão integral, queijo, oleaginosas, qual mãe precavida e nutricionista exemplar. Mas depois, vou à padaria e dou de caras com pastéis de nata e <i>croissants </i>de chocolate e é a loucura meus amigos. É a loucura. Como entrei na gravidez com baixo peso, a coisa não é tão grave...mesmo assim, espero sinceramente que este apetite de lontra não dure os quase 4 meses que restam senão vão ver-me rebolar por Bragança. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-37472136934433683602016-05-10T07:12:00.001-07:002016-05-11T01:57:19.988-07:00Cálculo renal: a cereja no topo do delicioso bolo que está a ser a minha gravidez<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOELXps7BveInT-f_xIn8ljHTIgd8bFVCeIrNJ7f-DJ7wVQ2Yn4b_H6UMTzHElUj-qymWx3Slf90MKW112D3WFjQxLVAXd0vVmv1VynYADgJrcPZomedWZM1ldYxFuyn7uMOdjOYziQZQ/s1600/pausa-p-pedra-150.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOELXps7BveInT-f_xIn8ljHTIgd8bFVCeIrNJ7f-DJ7wVQ2Yn4b_H6UMTzHElUj-qymWx3Slf90MKW112D3WFjQxLVAXd0vVmv1VynYADgJrcPZomedWZM1ldYxFuyn7uMOdjOYziQZQ/s320/pausa-p-pedra-150.jpg" width="294" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: xx-small;">Imagem retirada de: http://lokaz-tirinhas.blogspot.pt/2010_09_01_archive.html</span></i></td></tr>
</tbody></table>
Pois é verdade. Já só faltava mesmo a pedrinha no rim para completar a lista de maleitas "normais" na gravidez. Tudo começou no dia 29 de Abril de 2016 (nunca me vou esquecer desta data na vida) quando, ao chegar a casa à meia noite vi sangue na sanita. Para além do meu pânico por não saber o que significava aquilo, era ver o pânico do Bruno por não saber o que fazer para me acalmar. Lá fomos para a urgência onde me disseram que poderia ser uma infecção urinária. Depois da receita de um antibiótico e de muita água mandaram-me embora. Tudo tranquilo até à madrugada de segunda feira quando, às 6 da manhã acordei com uma dor que é só a pior que já tive na vida. É indescritível, é horrível, é mesmo mesmo má com a agravante de que, neste caso, não vem bebé nenhum...Apesar disso, consegui acalmar com um paracetamol e ala que se faz tarde para a urgência outra vez. Nesse dia, pouco me disseram... apenas que "poderia" ser uma pedra nos rins. Com 22 semanas de gestação e uma incerteza destas, não fiquei obviamente descansada e procurei uma segunda opinião. Mas em Bragança, conseguir segundas opiniões é bastante difícil. Por isso, tive de esperar até ao dia seguinte para ter outra crise (ainda pior que a primeira) que consegui novamente acalmar com paracetamol. Após consultar uma obstetra (fora de Bragança, já que não consegui outra alternativa) foi confirmada a suspeita de pedra no rim. "Vai para casa toma paracetamol de 6 em 6 horas e se sentir dores fortes novamente, vá à urgência". Como dá para imaginar, nessa noite pouco dormi com o medo de voltar a sentir aquelas dores infernais. Na quarta feira, apesar de sentir alguma dor no rim esquerdo ainda fui trabalhar, a pensar que a maldita pedra já tinha saído. Enganei-me. Quinta feira, às 8 da manhã, nova crise, e desta vez não me valiam nem todos os paracetamóis do mundo. Pela primeira (e espero que última vez na vida) fui levada pelo INEM para o hospital já que era impossível andar, falar ou fazer qualquer outra coisa que não fosse gritar de dor. Escusado será dizer que fiquei internada durante três dias com doses cavalares de analgésicos. Detectaram-me uma sacana de uma pedra de 6mm encravada na bexiga. Não vou descrever a sensação de estar grávida e simultaneamente nestas condições porque não é nada bom. Já passou e acho que a pedra já saiu (sem certezas porque não podem fazer-me outro exame que não seja ecografia). A vantagem disto (porque há sempre o lado positivo da coisa) é que, pelo que dizem algumas mulheres que já são mães e que que já tiveram cálculos renais, parir é bastante menos mau. Posto isto, estou preparada! Venha ele, venha qualquer dorzita que o estágio está feito! O bebé está bem e no fim de contas, é o que interessa. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-74366241467237487302016-04-27T06:10:00.001-07:002016-04-27T06:10:29.381-07:00Derretendo. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpfn38mCMGWsOZsalGpv0YimoRQNRCBfD9icMp79tlnp11CYcxvmGH2FSgrdf8w5XrgNMoZvcOpY1EpsBhmG2mW6rMjeCizEkGa_J7iITiWfQln2g2dMV_dhqQb4Kiu9rgnqsEI2Rsy8g/s1600/white-knitted-jumper-with-plumetti-bottom.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpfn38mCMGWsOZsalGpv0YimoRQNRCBfD9icMp79tlnp11CYcxvmGH2FSgrdf8w5XrgNMoZvcOpY1EpsBhmG2mW6rMjeCizEkGa_J7iITiWfQln2g2dMV_dhqQb4Kiu9rgnqsEI2Rsy8g/s320/white-knitted-jumper-with-plumetti-bottom.jpg" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0Vqwrknp9hXsosMo5BXTxKi_8CMxBRmqPMtKuoq6X77OM6btgeSe79lboIX8VTNQivTcQ3ihnL8xa9e9tJdvmEKLfZ9rXpefHlImVx1m4YicJYalfhua_A1oF11LMAntEPRWebI0x0Lk/s1600/knitted-coat-in-white-ideal-for-a-day-to-day-wear.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0Vqwrknp9hXsosMo5BXTxKi_8CMxBRmqPMtKuoq6X77OM6btgeSe79lboIX8VTNQivTcQ3ihnL8xa9e9tJdvmEKLfZ9rXpefHlImVx1m4YicJYalfhua_A1oF11LMAntEPRWebI0x0Lk/s400/knitted-coat-in-white-ideal-for-a-day-to-day-wear.jpg" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfAXWhP_ldH_c1DFtWhQ_826xVfrD-WOVSPwSW26EwSW-aLDJA9ebEOmNFhqLF6W772i7lJqwwU5bX5BgjzMPz-g3WyFcpr2xSN8ICmZV1ebrKhqDpJHCnUR5P_s_wT-mQn-TE2BVd7b8/s1600/touca-azul-com-la%25C3%25A7o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfAXWhP_ldH_c1DFtWhQ_826xVfrD-WOVSPwSW26EwSW-aLDJA9ebEOmNFhqLF6W772i7lJqwwU5bX5BgjzMPz-g3WyFcpr2xSN8ICmZV1ebrKhqDpJHCnUR5P_s_wT-mQn-TE2BVd7b8/s320/touca-azul-com-la%25C3%25A7o.jpg" width="320" /></a></div>
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Fofo, casaco e touca da <a href="http://www.maria-bianca.com/pt/">Maria Bianca</a>. Uma marca portuguesa que já conquistou o meu coração de mãe.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-59279704160865091092016-04-26T07:43:00.003-07:002016-04-26T07:43:27.055-07:00E não é que é mesmo verdade?...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4PiwC5A3EWlnRPNWzqZtLltah4boD_Rbou5ivFBb5SY70R5ipJjNx97xli7dqM-WUbfvARZAt7FIh-IeRkPOH4LXh2wgDjkE4cokNshjcrpiATaa5Y-mwbwWcdnWxnSsM-cNgVjTjs18/s1600/0c079450d2c740b169e3a80d902b4ba2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4PiwC5A3EWlnRPNWzqZtLltah4boD_Rbou5ivFBb5SY70R5ipJjNx97xli7dqM-WUbfvARZAt7FIh-IeRkPOH4LXh2wgDjkE4cokNshjcrpiATaa5Y-mwbwWcdnWxnSsM-cNgVjTjs18/s400/0c079450d2c740b169e3a80d902b4ba2.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-30610265348037102132016-04-25T04:40:00.000-07:002016-04-25T04:40:36.755-07:00É um rapazinho!......e não podíamos estar mais felizes<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXia7mV4wrTQYWNUvesX7vc9hh88X92DrPkQJBZFlY4AM0bXU2MjOuWlzGUPuogsbGQYUzh8q5lAxezuLg9FY9jLs2w4xSPGofAIeBHzks1MEzQhG8FaogeqgraUGogCF0WoF0JWpVLoY/s1600/baby-boy-card-announcement.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXia7mV4wrTQYWNUvesX7vc9hh88X92DrPkQJBZFlY4AM0bXU2MjOuWlzGUPuogsbGQYUzh8q5lAxezuLg9FY9jLs2w4xSPGofAIeBHzks1MEzQhG8FaogeqgraUGogCF0WoF0JWpVLoY/s320/baby-boy-card-announcement.jpg" width="320" /></a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-27868552503596935082016-04-19T02:57:00.002-07:002016-04-19T02:57:45.938-07:00Nos últimos dias<div style="text-align: justify;">
Tirando o mau estar que continua instalado em todo o seu esplendor, na quinta feira caí. Escorreguei porque desde que estou grávida, para além dos sintomas TODOS que existem, ando mais desastrada do que é costume. Há anos que não me lembro de cair. Tinha de ser agora. É evidente que não aconteceu nada ao pequenote(nota) porque o meu instinto fez-me virar para o lado esquerdo. Já eu apanhei um valente susto e fiquei cheia de dores no corpo todo. E é isto. Uma beleza, portanto. </div>
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Hoje vou fazer a ecografia morfológica e estou em pulgas para descobrir finalmente se o que tenho a crescer aqui dentro é um rapazinho ou uma menina. Seja o que for, já sei que vou chorar de emoção e como uma desalmada quando descobrir. Chorar é coisa que tem acontecido com bastante frequência nos últimos meses. Com motivo mas sobretudo sem motivo. E é isto. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-58982902054153806302016-04-17T03:10:00.000-07:002016-04-27T04:25:47.355-07:00Porque é que decidi ser mãe?<div style="text-align: justify;">
Sei lá. A sério...sei lá... Apesar de ter sido uma decisão pensada, é daquelas decisões que não se sabe muito bem porque se tomam. Como é a primeira vez, não posso dizer que decidi ser mãe porque adoro a experiência ou porque um filho dá um sentido diferente à vida ou porque não há amor maior. Posso dizer que adoro crianças mas também já me disseram que não tem nada a ver. Por isso não sei...sei que quando penso na responsabilidade de educar uma criança, sinto um misto de encantamento e terror. Se por um lado me parece maravilhoso ver crescer uma pessoa que se gerou dentro de mim, vê-la transformar-se em alguém crescido com personalidade própria e com o poder de deixar este lugar um pouco melhor do que quando nasceu, por outro, temo o esforço medonho que é educá-la para os valores que considero fundamentais. O mundo sempre foi mau, é verdade. Mas agora...agora vou ser (sou) mãe e tudo ganha uma perspectiva diferente. Tudo se agigante....o medo que sejam maus para ele o medo que ele seja mau para o mundo. É estranho que este desafio que sei que me vai deixar noites sem dormir e com o coração cheio de dúvidas e me parece tão assustador é o que mais me fascina nisto de ser mãe. E isto já deve ser amor. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16591450980837963059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4134210821196783350.post-61473620028063444502016-04-05T02:24:00.003-07:002016-04-25T07:53:10.722-07:00A primeira roupinhaAinda não sabemos o sexo da criaturinha mas a avó Zélia já fez questão de providenciar a primeira roupinha que é só a coisa mais fofa de sempre!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBt-g7mo4Yr0IkS5y9DGEE8aD9RpvbxNcLnliiyJTAAFdCbQ8SYv72IjzW6_ix9T_dtCEXOhN_vNm6YxCahZPIe8COt2WTQd-9ocozup5YQTl4GRzkoLHZnUQq1d0vhYAAg0OCw5VT_Kw/s1600/16V05102.80-A4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBt-g7mo4Yr0IkS5y9DGEE8aD9RpvbxNcLnliiyJTAAFdCbQ8SYv72IjzW6_ix9T_dtCEXOhN_vNm6YxCahZPIe8COt2WTQd-9ocozup5YQTl4GRzkoLHZnUQq1d0vhYAAg0OCw5VT_Kw/s320/16V05102.80-A4.jpg" width="249" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Neck & Neck</span></div>
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